A Polícia de Queensland (QPS) deflagrou protocolos de alerta interno após interceptar uma ameaça anônima via Crime Stoppers, indicando um possível atentado no shopping Westfield North Lakes para o dia 19 de dezembro. A mensagem, recebida um dia após o massacre de Bondi, alertava civis a evitarem o local com a frase “é apenas o começo”, sugerindo uma campanha coordenada ou, mais provavelmente, uma ação de oportunistas explorando o clima de pânico nacional.
Este incidente ilustra o clássico fenômeno de “aftershock” (réplica) em segurança pública, onde eventos de alta visibilidade inspiram ameaças de imitadores (“copycats”) ou trotes maliciosos. Embora a inteligência tenha classificado a ameaça como não específica, a mobilização preventiva de recursos policiais demonstra o custo operacional dessas ações, que obrigam as forças de segurança a tratarem todo ruído como sinal real para evitar falhas catastróficas.
Geopoliticamente, a dispersão geográfica das ameaças — de Sydney para Brisbane — testa a coesão da resposta federal australiana e amplia a sensação de vulnerabilidade em “soft targets” (alvos civis não fortificados) fora do epicentro original. A gestão do medo torna-se tão crítica quanto a resposta tática, pois a paralisação de centros comerciais e espaços públicos atende diretamente aos objetivos de guerra psicológica de grupos extremistas, independentemente da materialidade do risco.
Fonte: 7NEWS
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